O Banco Central (BC) anunciou,
nesta segunda-feira (7), que criou um novo site para que os clientes consultem o Sistema Valores a
Receber (SVR), ou seja, dinheiro que foi esquecido nos bancos e que
pode ser resgatado. A consulta poderá ser feita pela página valoresareceber.bcb.gov.br.
Apesar
da novidade, os brasileiros só poderão verificar o saldo nas agências a partir de
14 de fevereiro, como já havia sido anunciado pela instituição.
O
site alternativo foi criado depois que a primeira versão da página foi retirada do ar poucos dias após
o lançamento. O número de acessos foi tão grande que o BC não
conseguiu manter a plataforma online. Por causa da página, a entidade fez
questão de salientar que “não será possível consultar ou solicitar valores no
SVR no site principal do BC”.
No momento da consulta em
"valoresareceber.bcb.gov.br", o cidadão saberá se tem valor a receber
e, caso positivo, receberá a data para conhecer esses valores e solicitar sua
transferência, a partir do dia 07/03/2022. O BC recomenda que o cidadão volte
ao site na data informada. "Caso não compareça nesta data, o cidadão terá
que fazer uma nova consulta para receber uma nova data para pedir o
resgate", explicou.
O novo site já está disponível, mas o dinheiro só poderá ser solicitado a partir de 14 de fevereiro. |
Dentre
os requisitos para acessar o sistema, a pessoa precisará de um login Gov.br
nível prata ou ouro. Se o cliente não tiver esse acesso, ele poderá fazer o
cadastro gratuito neste link ou pelo
app Gov.br (iOS e Android).
Cuidados
contra golpes
O
BC também informou uma lista de cuidados que os brasileiros devem ter antes e
depois que fizerem o cadastro no SVR:
- O único site para
consulta ao SVR e para solicitação de valores é valoresareceber.bcb.gov.br;
- O Banco Central
não envia links e nem entra em contato com o cidadão para tratar sobre
valores a receber ou para confirmar seus dados pessoais;
- Ninguém está
autorizado a entrar em contato com o cidadão em nome do Banco Central ou
do Sistema Valores a Receber;
- O cidadão nunca
deve clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou
Telegram;
- O cidadão não deve
fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores;
- A instituição
financeira que o cliente escolheu entrará em contato com ele para realizar
a transferência. Mesmo nesse caso bastante específico, essa instituição
não pode pedir que o cidadão informe seus dados pessoais e nem senhas.