*Repórter da Agência Brasil
A taxa de
desemprego teve leve queda no trimestre encerrado em agosto, passando de 10,9%
para 10,6% da população economicamente ativa, segundo levantamento feito em
sete regiões metropolitanas pelo Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de
Dados (Fundação Seade).
No período
junho-agosto foram abertas 83 mil vagas, 0,5% a mais do que o registrado
na pesquisa de emprego e desemprego feita pelas duas instituições no trimestre
encerrado em julho.
As maiores
chances de contratação apareceram no segmento de comércio e reparação de
veículos automotores e motocicletas, que ampliou o quadro de pessoal em 1,3%,
com 49 mil novos postos de trabalho. O segundo maior empregador foi a indústria
de transformação, com 15 mil vagas, 0,5% acima do apurado na pesquisa passada.
Nos
serviços, as ofertas de emprego mantiveram-se estáveis, com variação de 0,3% e
39 mil vagas. No setor de construção houve corte de 2 mil empregos, o que
representa uma queda de 0,1% sobre o resultado de julho.
Das sete
regiões metropolitanas pesquisadas, duas se destacaram: a de Salvador, onde o
nível de ocupação cresceu 2,1%, e os 39 municípios da região metropolitana de
São Paulo, onde a oferta de novos postos aumentou 0,6%.
Na região
metropolitana de Belo Horizonte, houve expansão de 0,1% na geração de vagas com
a taxa de desemprego passando de 7,1% para 6,9%, e na de Fortaleza, elevação de
0,3% no número de postos e taxa de desemprego recuando de 8,4% para 7,9%.
Na região de
Porto Alegre, houve eliminação de 1% dos postos, mas a taxa de desemprego
manteve-se estável em 6,5% ante 6,7%. Esse mesmo movimento foi verificado no
Distrito Federal, onde a taxa de ocupação manteve-se estável e a de desemprego
apresentou leve alta, de 12,1% para 12,3%.
Comparado a
agosto do ano passado, o nível de ocupação cresceu 0,5% com um saldo positivo
entre contratações e corte de pessoal de 105 mil vagas no mercado de trabalho.
O total de desempregados recuou em 106 mil.
Nas regiões
metropolitanas pesquisadas, houve alta de 1,2% no rendimento médio real dos
ocupados e de 0,6% entre os assalariados. Os valores médios foram de R$ 1.632 e
R$ 1.677. A elevação foi verificada em cinco das sete áreas.