Coluna SEXTA DE NARRATIVAS – ANA VERÍSSIMO COSTA, MÃE, AVÓ E SOGRA ADORÁVEL

Cresci ouvindo histórias e piadas geralmente depreciativas sobre sogras. Segundo esses relatos, elas são sempre más contra os genros e noras, considerando-se que na generalidade idolatram os filhos e filhas, que continuam sendo os seus meninos ou suas meninas. Nas redes sociais, é parte segura de entretenimento, pois o tema Sogra é fonte de risadas com seus textos ferinos. Às vezes ou quase sempre, eu dou gargalhadas ao ler tais textos, caprichosamente bem elaborados.

Conheci no meu Caminhar várias sogras a partir da minha avó materna, uma psicopedagoga semianalfabeta, do tempo da Palmatória, da chibata e do chiqueirador, que não era fácil. Pertencia ao grupo das sogras para quem nenhuma nora ou genro era sequer igual aos seus filhos ou netos. Era o tempo em que as mulheres casadas deveriam obedecer os maridos e se esses praticassem o delito da traição, deveriam permanecer fiéis ao juramento do casamento, pois RUÍM com eles, PIOR sem eles, era regra. Mesmo criança eu imaginava que tal atitude não poderia ser normal e nem aceitável, entretanto não podia questionar sobre o assunto, nem mesmo com o meu Pai ou com a minha Mãe, que apesar de serem suaves comigo e com os meus irmãos, eram rígidos no sentido de cumprirem o ritual de que certos assuntos não eram para Meninos.

Tornei-me adulto já ginasiano e fui progredindo educacionalmente, incluindo o meu bacharelado em Direito e logo em seguida ingressei na carreira de Advocacia, na qual ainda milito "Devagar porque já tive pressa” e morei em casa de tia em São Luís, em casa de irmão em Parnaíba, em casa de amigo do irmão em Teresina e novamente em São Luís na casa de outro irmão em São Luís. Vi de perto a vida de casais, e vários episódios envolvendo sogras, genros e noras e constatei que na verdade a grande maioria das histórias e piadas sobre Sogra são verdadeiras, todavia, Louvo as raras exceções.

Depois de contrair nova união. conjugal com a minha Esposa Andréa, conheci também a mãe dela e minha Sogra dona Ana, a quem trato de Minha Querida e AMADA Sogra. Desde o nosso primeiro encontro senti que ela era verdadeira e pura. Fomos sinceros um com o outro e naquele dia percebi também que nascia uma grande amizade, hoje confirmada dia após dia. Passei a viver e a participar dos acontecimentos da Família de Andréa e dos gestos e ações da Matriarca Ana Costa. Mãe, Irmã, Avó, Sogra, amiga, que se dedica integralmente à família com AMOR. Vejo nela a perfeição no PARTILHAR determinado pelo Mestre Jesus Cristo no Milagre da Multiplicação dos Pães e dos Peixes, com todos nós, seus filhos, genros, nora, netos, parentes e amigos.

Existem muitas sogras não bondosas tenho certeza, todavia não totalmente más. A minha é MARAVILHOSA e louvando ao Senhor nosso DEUS, eu agradeço todo o seu carinho e Amor que me tem dedicado desde o dia que nos conhecemos, implorando a Este mesmo DEUS, a nossa Mãe Maria Santíssima, a São Sebastião e a Sant'Ana que a conserve junto de todos nós por uma Longa Vida e a HOMENAGEIO de Coração e de Alma em Festa, com o TÍTULO de ANA VERÍSSIMO COSTA, a SOGRA MAIS ADORÁVEL DA MINHA VIDA.

ANA VERÍSSIMO COSTA, MÃE, AVÓ E SOGRA ADORÁVEL.

SOBRE O AUTOR

É buritiense, ardoroso amante da sua terra, deu seus primeiros passos no velho Grupo Escolar Antônia Faria, cursou o Ginásio Industrial na Escola Técnica Federal do Maranhão e Científico no Liceu piauiense e no Liceu maranhense, bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito/UFMA, é advogado inscrito na OAB/MA, ativo, Pós-graduado em Direito Civil, Direito Penal e Curso de Formação de Magistrado pela Escola de Magistrados do Maranhão, Delegado de Polícia Civil, Classe Especial, aposentado, exerceu todos os cargos de comando da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, incluindo o de Secretário. Detesta injustiça de qualquer natureza, principalmente contra os pobres e oprimidos, com trabalho realizado em favor destes, inclusive na Comarca de Buriti