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Coluna SEXTA DE NARRATIVAS – EU, BURITI, BARRO BRANCO E OS MARQUES, UM NORTE

Desde os meus seis anos eu ouvia a minha Querida Bisavó Mãe Rosa - Rosa Maria dos Marques Passos - dizer orgulhosa: Eu sou dos Marques, dotô Druval, referindo - se a mim, comparando-me com o doutor Durval Castelo Branco do lendário povoado Santa Cruz.

Curioso, perguntei - lhe uma vez qual a razão de ela não dizer que era dos Passos e sim dos Marques e ela do alto das sua sabedoria e lucidez, apesar dos seus Noventa Anos bem vividos, respondeu - me na buchaaa, como se dizia antigamente: dotô Druval, ô, dotô Djaime, eu me casei com o Domingos (Domingos Vieira Passos) que era da Famía dos Passos, mar num perdí de cê da mím - a famía não meu birneto, e lhe chamo de dotô Druval, purquê eu quero procé cê um dotô, viú séu curiozo! Rimos juntos e eu fiquei satisfeito com as respostas dela.

Matriculado e já estudando no sempre lembrado Grupo Escolar Antonio Faria, fui conhecendo e gravando os prenomes e nomes dos meus colegas de classe. Um deles o meu querido e saudoso amigo Zacarias Marques, participante ATIVO do meu grêmio estudantil ou AMIGOS DE ESCOLA.

De BARRO BRANCO já conhecia o grande mestre professor CHICO LARANJEIRAS, que além dessa atividade tocava muito bem, um dos mais lindos instrumentos de corda, o Violão, e muitas vezes ouvi tocar na calçada da Igreja Matriz, dentre outras melodias, a imortalizada valsa, ABÍSMOS DE ROSAS.

Posteriormente com os passeios da minha Tia Geninha Lima, Maria Magnólia Passos Lima, que já morava em Belo Horizonte, a ouvia falar no Compadre Orocídio e na amizade do meu primo Expedito com o Raimundim Marques.

Em São Luís, através de Wilson, meu irmão, conheci Alvacir Marques, que se tratavam de MERÍLIA e tornou - se meu amigo também o Carlito professor de Inglês, que de tão amigo, ajudou - me generosamente a melhorar o meu pouco conhecimento da Língua Inglesa, durante seis meses no seu Curso de Inglês da Rua do Sol, um primor de pessoa Humana e de AMIZADE pura, o professor Cidinho com quem tive muito pouca convivência, no entanto somos amigos, a Edimar, um doce de pessoa Humana, salvo falha da minha memória, afilhada da minha tia Geninha. Vieram também como por desígnios de DEUS, o meu irmão Raimundo Ferreira Marques, meu primeiro Secretário de Segurança Pública do Maranhão, sob o comando de quem no Governo de João Castelo, criou - se a Polícia Civil de Carreira e promoveu - se também o primeiro CONCURSO PÚBLICO para provimento dos Cargos de Delegado e de Peritos Criminais, no qual fui aprovado, fiz o Curso de Formação na Então Escola de Polícia Civil do Maranhão, transformada posteriormente na ACADEMIA DE POLÍCIA CIVIL DO MARANHÃO - ACADEPOL.

Não parou por aí a história deste NORTE. Unidos pelos laços da fraternidade conterrânea, eu e Raimundo Marques, também estávamos jungidos pelos laços da fraternidade Maçônica, LUTANDO pela preservação dos seus sagrados princípios. Eu e Wilson na Grande Loja e Ele no Grande Oriente, ambos no Estado do Maranhão. Foi por meio dessa convivência, que conheci outro Marques, o irmão Plínio Ferreira Marques, um irmão e amigo simplesmente fenomenal, humano, fraterno, amável e Amado. Completado este ciclo de conhecimento, novamente eu e o irmão Raimundo Marques, continuamos o nosso Rumo, como se fosse uma predestinação. Aposentei - me na Carreira de Delegado de Polícia Civil na última Classe da Categoria e voltei para o exercício da PROFISSÃO de ADVOGADO, sonho vocacionado que sempre alimentei e o concretizei.

Na noite do recebimento da minha Segunda e Honrosa Identidade de Advogado a certeza de que ele, Raimundo Ferreira Marques, estava lá vibrando comigo, entregando - me a minha identidade da OAB, Seccional do Maranhão, cujo momento inundou o Salão do Júri Popular do Tribunal de Justiça do Maranhão, de APLAUSOS ao nosso abraço de reencontro festivo. Votei nele para Presidente da OAB/MA por duas vezes por decisão própria, por respeito e por entender merecida a sua terceira eleição para comandar a nossa Entidade, hoje nas mãos de inábeis e indignos, respeitadas as raríssimas exceções.

Voltando a residir em Buriti, no seio da FAMÍLIA Costa oriunda do Povoado Barro Branco, mais uma MARCA escrita pelo Senhor do Tempo e da VIDA: a Família Marques é Família Costa. Barrobranquina - definição minha - mais um laço inquebrantável a nos unir.

Funda - se a ACADEMIA BURITIENSE DE LETRAS, ARTES E CIÊNCIA, lá estamos nós, não por mera coincidência, ligados, confrades fundadores, irmãos inseparáveis. Surge completando esta narrativa, mais um elo dos Marques comigo ou eu com eles: Benedito Ferreira Marques, um ser humano e profissional do Direito ESPETACULAR, o último que eu conheci e com o qual me Encantei, graças a sua amabilidade.

Encerro esta narrativa, com um gosto salgado de lágrimas, pelas passagens para o Jardim Celestial, dos meus queridos Irmãos e amigos PLÍNIO e CARLITO. RAIMUNDO FERREIRA MARQUES, meu irmão, confrade e amigo, que NORTE, este que traçou o nosso CAMINHAR sempre na mesma Direção e Lado a Lado, MANO VÉI! OBRIGADOOOO!

SOBRE O AUTOR

É buritiense, ardoroso amante da sua terra, deu seus primeiros passos no velho Grupo Escolar Antônia Faria, cursou o Ginásio Industrial na Escola Técnica Federal do Maranhão e Científico no Liceu piauiense e no Liceu maranhense, bacharelou-se em Direito pela Faculdade de Direito/UFMA, é advogado inscrito na OAB/MA, ativo, Pós-graduado em Direito Civil, Direito Penal e Curso de Formação de Magistrado pela Escola de Magistrados do Maranhão, Delegado de Polícia Civil, Classe Especial, aposentado, exerceu todos os cargos de comando da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, incluindo o de Secretário. Detesta injustiça de qualquer natureza, principalmente contra os pobres e oprimidos, com trabalho realizado em favor destes, inclusive na Comarca de Buriti.

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