Mais de meio milhão de brasileiros morreram em decorrência da
covid-19. De acordo com balanço divulgado na noite deste sábado (19) pelo
Ministério da Saúde, a pandemia já matou 500.800 pessoas no país. Em 24 horas
foram 2.301 mortes e 82.288 novos casos confirmados, além de outros 1.199.101
sob acompanhamento.
O número de casos registrados em todo o país chegou a 17,883 milhões.
Desse total, 16,183 milhões de pessoas de recuperaram, o que equivale a 90,5%
dos infectados. Mais de 1,199 milhão de pessoas seguem em acompanhamento pelas
secretarias estaduais de Saúde.
São Paulo é o estado com maior número de casos e óbitos. Até o momento
foram 121.960 mortes em meio a 3.573.210 casos confirmados. Minas Gerais está
em segundo lugar com 44.347 óbitos e 1.733.181 casos
A lista segue com Paraná (29.975 mortes e 1.192.93 casos), Rio Grande do
Sul (30.372 em meio a 1.181.872 casos), e Bahia (23.204 mortes e 1.092.772
casos).
Mais cedo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga divulgou, via redes
sociais, uma nota na qual lamenta o número. "500 mil vidas perdidas
pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo. Trabalho incansavelmente
para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário
que nos assola há mais de um ano", disse.
Também lamentaram a superação da marca de 500 mil mortes o Conselho
Nacional de Secretários de Saúde (Conass) – que ressaltou que do meio milhão de
mortes, 300 mil ocorreram apenas nos últimos cinco meses – e a organização
humanitária Médicos Sem Fronteiras.
“Somos o segundo país em números de óbitos diários. Estamos atrás apenas
da Índia com seus 1,3 bilhão de habitantes. Dados reunidos pela Universidade de
Pelotas também não deixam dúvidas. O Brasil, com 2,7% da população mundial,
detém 12,8% dos óbitos por covid-19 no mundo. Enquanto a proporção de mortes
por covid-19 no mundo é de 488 por milhão de habitantes, aqui é de 2.293”,
disse, em nota, o Conass.
“Temos, portanto, duas crises: a do vírus e a da ignorância. Essa
perigosa combinação expõe mais pessoas ao risco de contágio e dificulta ainda
mais as estratégias de prevenção da doença”. “Sofremos com a alta ocupação de
leitos de UTI e com a escassez de medicamentos para intubação, o que aumenta
ainda mais a pressão sobre os trabalhadores de saúde”, complementa a nota ao
ressaltar que o número de casos novos voltou a crescer.
Em carta aberta, o Médicos Sem Fronteiras disse condenar “com
indignação” o que chamou de “descaso” à emergência sanitária no Brasil. Segundo
a entidade, o país “vive em um estado de luto permanente”. A organização
destaca que estudos previam os impactos que a pandemia teria sobre o sistema de
saúde e que esta atingiria, de maneira “mais cruel”, as populações negra e
indígena, migrantes e refugiados.
“Como organização médica, é nossa obrigação esclarecer que muitas dessas
mortes poderiam ser evitáveis. A insistente recusa em colocar em prática
medidas de saúde pública baseadas em evidências científicas, como o
distanciamento social e o uso de máscara, mesmo para quem já foi vacinado ou
teve a doença, segue resultando na morte prematura de muitas pessoas e
aumentando o risco do surgimento de novas variantes”, diz a carta do Médicos
Sem Fronteiras.
Vacinação
De acordo com dados do Ministério da Saúde, até o momento foram enviadas
a estados e municípios 115,135 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.
Desse total, foram aplicadas 85, 390 milhões de doses, sendo 61,270 milhões da
primeira dose e 24,120 milhões da segunda dose.
(AGÊNCIA BRASIL)
BRASIL REGISTRA MAIS DE 500 MIL MORTOS POR COVID-19
Mais de meio milhão de brasileiros morreram em decorrência da
covid-19. De acordo com balanço divulgado na noite deste sábado (19) pelo
Ministério da Saúde, a pandemia já matou 500.800 pessoas no país. Em 24 horas
foram 2.301 mortes e 82.288 novos casos confirmados, além de outros 1.199.101
sob acompanhamento.
O número de casos registrados em todo o país chegou a 17,883 milhões.
Desse total, 16,183 milhões de pessoas de recuperaram, o que equivale a 90,5%
dos infectados. Mais de 1,199 milhão de pessoas seguem em acompanhamento pelas
secretarias estaduais de Saúde.
São Paulo é o estado com maior número de casos e óbitos. Até o momento
foram 121.960 mortes em meio a 3.573.210 casos confirmados. Minas Gerais está
em segundo lugar com 44.347 óbitos e 1.733.181 casos
A lista segue com Paraná (29.975 mortes e 1.192.93 casos), Rio Grande do
Sul (30.372 em meio a 1.181.872 casos), e Bahia (23.204 mortes e 1.092.772
casos).
Mais cedo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga divulgou, via redes
sociais, uma nota na qual lamenta o número. "500 mil vidas perdidas
pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo. Trabalho incansavelmente
para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário
que nos assola há mais de um ano", disse.
Também lamentaram a superação da marca de 500 mil mortes o Conselho
Nacional de Secretários de Saúde (Conass) – que ressaltou que do meio milhão de
mortes, 300 mil ocorreram apenas nos últimos cinco meses – e a organização
humanitária Médicos Sem Fronteiras.
“Somos o segundo país em números de óbitos diários. Estamos atrás apenas
da Índia com seus 1,3 bilhão de habitantes. Dados reunidos pela Universidade de
Pelotas também não deixam dúvidas. O Brasil, com 2,7% da população mundial,
detém 12,8% dos óbitos por covid-19 no mundo. Enquanto a proporção de mortes
por covid-19 no mundo é de 488 por milhão de habitantes, aqui é de 2.293”,
disse, em nota, o Conass.
“Temos, portanto, duas crises: a do vírus e a da ignorância. Essa
perigosa combinação expõe mais pessoas ao risco de contágio e dificulta ainda
mais as estratégias de prevenção da doença”. “Sofremos com a alta ocupação de
leitos de UTI e com a escassez de medicamentos para intubação, o que aumenta
ainda mais a pressão sobre os trabalhadores de saúde”, complementa a nota ao
ressaltar que o número de casos novos voltou a crescer.
Em carta aberta, o Médicos Sem Fronteiras disse condenar “com
indignação” o que chamou de “descaso” à emergência sanitária no Brasil. Segundo
a entidade, o país “vive em um estado de luto permanente”. A organização
destaca que estudos previam os impactos que a pandemia teria sobre o sistema de
saúde e que esta atingiria, de maneira “mais cruel”, as populações negra e
indígena, migrantes e refugiados.
“Como organização médica, é nossa obrigação esclarecer que muitas dessas
mortes poderiam ser evitáveis. A insistente recusa em colocar em prática
medidas de saúde pública baseadas em evidências científicas, como o
distanciamento social e o uso de máscara, mesmo para quem já foi vacinado ou
teve a doença, segue resultando na morte prematura de muitas pessoas e
aumentando o risco do surgimento de novas variantes”, diz a carta do Médicos
Sem Fronteiras.
Vacinação
De acordo com dados do Ministério da Saúde, até o momento foram enviadas
a estados e municípios 115,135 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.
Desse total, foram aplicadas 85, 390 milhões de doses, sendo 61,270 milhões da
primeira dose e 24,120 milhões da segunda dose.
(AGÊNCIA BRASIL)