As análises contarão com voluntários soronegativos, ou seja, que não
entraram em contato com a doença.
O procedimento foi aprovado pela Agencia Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) na noite da terça-feira 2/6. Em São Paulo, os
estudos serão comandados pelo Centro de Referência para Imunobiológicos
Especiais (CRIE), da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). A
infraestrutura médica e de equipamentos será financiada pela Fundação Lemann.
Caberá à Unifesp a tarefa de recrutar os primeiros
1.000 voluntários, que devem estar na linha de frente do combate à doença e,
portanto, mais expostos ao contato com o vírus. Outras 1.000 pessoas farão
parte do teste no Rio de Janeiro.
O país foi escolhido justamente por ainda enfrentar
um momento de aceleração da pandemia, o que os especialistas chamam de curva de
casos “ascendente”.
Outras nações também devem participar do trabalho
de testagem da vacina. Os resultados serão fundamentais para que o antídoto
consiga o registro oficial, previsto para o final deste ano.