Então: coronavírus na
porta e a população achando ou querendo saber onde mora os cidadãos contaminados,
incrível que os defensores da verticalização social não sabem, por exemplo,
quantos pessoas que recebem recursos de transferência de renda, isso, Bolsa
Família, tão pouco sabem se o município tem respiradores, olhamos pessoas
solicitando abertura do comércio sem ter um boteco na esquina.
Agora nunca olhamos a preocupação
dos céticos sobre o comércio local, se pagam salário justo aos funcionários,
digo, salário mínimo na carteira de trabalho, sabemos que existe comércio local
que paga "salário" vergonhoso pela carga de trabalho e pra camuflar
quantidade de horas de exaustão, paga porcentagem pela produção.
Não olhamos pessoas
fazendo cálculos ou com preocupação básica, quantos beneficiários de
transferência de renda temos no Município?
Vejamos, existe uma enorme
quantidade de beneficiários, então, estes recursos vão circular no município
pelo menos em 90 dias, estes recursos são pra compras de necessidade
emergencial, arroz, feijão, carne, leite, café, açúcar e higiene pessoal,
esquece bombo de chocolate.
Agora em todos males
existem aprendizados e curiosidades, podemos buscar informações de quem tem
preocupação com lucros do comércio, ficar de portas abertas e saber se este
mesmo comércio paga salário mínimo na carteira mesmo e recebe o valor integral
de um salário mínimo, existe arrecadação dos impostos correto?
Hoje observamos que nós
somos frágil, essa fragilidade vai desde a formação educacional, como
fragilidade humana, muito desconhecimento do momentos e alguns querendo colher
ganhos político até nas tragédias, você ser humano que tem Deus no coração,
ajude o próximo e não queira promoção pessoal e política, deixe de expor
cidadãos desprovidos de recursos financeiros ao entregar uma cesta básica e
colocar fotos nas redes sociais, isso chama-se: egoísmo².
Em tempo: meus agradecimentos a Pedro Botelho pela
revisão.
Perfil
do autor: Juvenal NERES de Sousa, Ativista Social "3º
setor", Comunicador popular, fotógrafo amador.