Local é usado pelas forças americanas e iraquianas.
A base militar iraquiana de Al
Asad, usada pelas tropas da coalizão dos Estados Unidos no
país, foi atingida na noite desta terça-feira 7/1. Pelo menos 12 mísseis já
teriam atingido o local, de acordo com a imprensa internacional. Também foram
disparados foguetes contra uma base americana em Erbil, no norte do Iraque.
De acordo com a agência de notícias iraniana
Fars, o ato é uma retaliação do Irã ao ataque de um drone militar dos EUA que
matou o principal comandante militar iraniano Qasem Soleimani.
![]() |
Mulheres seguram foto do general Qassim Suleimani, assassinado pelos EUA - |
Ainda não há informações sobre vítimas.
O principal negociador nuclear do Irã, Saeed
Jalili, que também é político e representante do Líder Supremo, postou no
Twitter uma imagem da bandeira iraniana após relatos de ataques à base aérea de
Al-Asad. Donald Trump fez o mesmo
com a bandeira dos Estados Unidos logo após o ataque que matou Suleimani.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitou o local em dezembro de 2018. Pouco depois, em março de 2019, ele afirmou que as tropas
americanas permaneceriam na base para ‘apoiar’ o Irã após derrotarem o Estado
Islâmico.
Segundo a porta-voz da Casa Branca, Stephanie Grisham,
o presidente Donald Trump está a par do ocorrido e monitorando a situação
junto a especialistas de segurança do governo.
Além da base aérea, um oficial americano afirmou à agência
Reuters acreditar que outras localidades no Iraque também tenham sido atacadas.
Mas ele não deu mais detalhes.
Após o ataque, o Pentágono afirmou que tomaria todas as medidas
necessárias para proteger os americanos na região, seus parceiros e aliados.
*Com informações da Veja e da Folha