Ao autorizar a nova fase da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal
Federal, o ministro Edson Fachin negou pedidos da Polícia Federal para prender
a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente do Senado Eunício Oliveira
(MDB), o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (PT) e o ministro do Tribunal de
Contas da União Vital do Rego.
O pedido da PF de Sergio Moro, ministro da Justiça do governo de Jair
Bolsonaro, foi feito um dia antes do megaleilão da cessão onerosa do pré-sal,
que pode gerar perda de mais de US$ 300 bilhões ao País, de acordo com estudo dos engenheiros da Petrobrás.
A PF sustentou ao Supremo que os alvos poderiam atrapalhar as
investigações e seria necessária a prisão temporária. A Procuradoria-Geral da
República foi contra o pedido da PF sob argumento de que não há elementos para
justificar a restrição de liberdade. Fachin seguiu o entendimento do Ministério
Público Federal.
Fachin intimou os senadores Renan
Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (MDB-AM) a prestar depoimento no âmbito da
investigação. Estão sendo investigadas supostas doações de R$ 40 milhões feitas
pelo grupo Grupo J&F a senadores do MDB para as eleições de 2014. A
informação partiu da delação de Ricardo Saud, que serviu como base para a
instauração do inquérito.
A presidente deposta pelo golpe de 2016, Dilma Rousseff, reagiu em nota
à notícia de que a Polícia Federal de Sergio Moro e Jair Bolsonaro pediu sua
prisão no âmbito da Lava Jato - pedido que foi negado pelo ministro do STF
Edson Fachin.
Para ela, a informação é "estarrecedora" e "também revela
o esforço inconsequente do ministro da Justiça, Sérgio Moro no afã de perseguir
adversários políticos". Segundo estudo da Associação dos Engenheiros da Petrobrás,
a União será lesada em US$ 300 bilhões com a entrega do pré-sal.
NOTA À IMPRENSA
É estarrecedora a notícia de que a Polícia Federal
pediu a prisão da ex-presidenta Dilma Rousseff num processo no qual ela não é
investigada e nunca foi chamada a prestar qualquer esclarecimento.
A ex-presidenta sempre colaborou com investigações
e jamais se negou a prestar testemunho perante a Justiça Federal, nos casos em
que foi instada a se manifestar.
Hoje, 5 de novembro, ela foi convidada a prestar
esclarecimentos à Justiça, recebendo a notificação das mãos civilizadas e
educadas de um delegado federal. No final da tarde, soube pela imprensa do
pedido de prisão.
O pedido de prisão é um absurdo diante do fato de
não ser ela mesma investigada no inquérito em questão. E autoriza suposições
várias, entre elas que se trata de uma oportuna cortina de fumaça. E também
revela o esforço inconsequente do ministro da Justiça, Sérgio Moro no afã de
perseguir adversários políticos. Sobretudo, torna visível e palpável o abuso de
autoridade.
Ainda bem que prevaleceu o bom senso e a responsabilidade
do ministro responsável pelo caso no STF, assim como do próprio Ministério
Público Federal.
Assessoria de Imprensa
Dilma Rousseff
Dilma Rousseff
ESSE REDATOR É MUITO OTARIO MESMO! PRESIDENTA? KKKKKKKK CHORA CHORA SEM PARAR...
ResponderExcluirBOLSONARO O MELHOR PRESIDENTE QUE ESSE PAÍS JÁ TEVE! CHUPA PETRALHADA DO CARAI!