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senadora Selma Arruda (PSL-MT) | Jefferson Rudy/Agência Senado |
A senadora Selma Arruda (PSL-MT), apelidada de
“Moro de saias” do Mato Grosso, foi cassada ontem, quarta-feira 10, pelo
Tribunal Regional Eleitoral do Estado. Para os desembargadores, ficou
comprovada a prática de caixa 2 na campanha de Selma de 2018, além de abuso de
poder econômico.
Os magistrados entenderam que a senadora gastou R$
1,2 milhão de maneira irregular. Selma pode recorrer da decisão e pedir para
permanecer no Senado até que seu recurso seja julgado.
Juíza aposentada, Selma passou a ser comparada com
o então juiz da Lava-Jato Sergio Moro, depois de mandar prender políticos do
Estado como o ex-governador Silval Barbosa (MDB) e o ex-presidente da
Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), José Geraldo Riva. Ambos se
tornaram delatores.
O ex-ministro José Eduardo Cardozo assistiu ao
julgamento e falou na tribuna. Ele é advogado de Carlos Fávaro (PSD), terceiro
colocado na disputa do Senado de Mato Grosso. Cardozo defendeu que seu cliente
ocupe a vaga de Selma até que uma nova eleição aconteça, já que tanto ela
quanto seu suplente foram cassados.
O advogado usou como argumento o equilíbrio
federativo e defendeu que o Estado não pode ficar com uma das três cadeiras que
tem no Senado vaga. O relator acolheu o pedido, mas os outros desembargadores o
negaram.
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