Ele é apontado
como um dos líderes de uma organização criminosa que remetia munições de uso
restrito a morros cariocas, especialmente para o Comando Vermelho.
Um
sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal que estava cedido ao
Gabinete de Segurança Institucional (GSI), dando expediente na Presidência da
República, foi preso na quarta-feira 5 pela Operação Fogo
Amigo, da Polícia Civil de Brasília, que investiga um esquema de desvio de
munições da Polícia Militar local e do Comando do Exército para facções do Rio
de Janeiro . O GSI informou que o militar Marcelo Rodrigues
Gonçalves foi remetido ao seu órgão de origem hoje, após o caso.
Ele
é apontado como um dos líderes de uma organização criminosa que remetia
munições para fuzil, de uso restrito, a morros cariocas, especialmente para o
Comando Vermelho. Na casa de Gonçalves, os policiais encontraram munições de
calibre 5,56 mm e 9 mm e granadas de luz e som. Os investigadores recolheram
também caixas vazias de projéteis com registro dos lotes. Essa informação será
cruzada com dados de munições apreendidas no Rio de Janeiro.
O
GSI informou em nota que, no curso das investigações da Polícia Civil de
Brasília, "não foram encontradas munições desviadas deste Gabinete".
Destacou ainda que o bombeiro militar "não apresentou qualquer indício que
pudesse colocar os seus atos sob suspeita, dentro ou fora das atividades
profissionais" durante o período em que ficou no GSI. O órgão ressaltou
que "não admite desvios de conduta de qualquer natureza" dos
servidores.
O
bombeiro militar manteve 382 chamadas telefônicas com outro investigado,
apontado no inquérito como um dos intermediários das negociações, no período de
3 de janeiro a 19 de agosto de 2018. É uma média de três ligações a cada dois
dias.
Para
saber mais sobre essa operação CLIQUE AQUI.
0 COMENTÁRIOS:
Postar um comentário
O comentário não representa a opinião do blog; a responsabilidade é do autor da mensagem. Ofensas pessoais, mensagens preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, ou ainda acusações levianas não serão aceitas. O objetivo do painel de comentários é promover o debate mais livre possível, respeitando o mínimo de bom senso e civilidade. O Redator-Chefe deste CORREIO poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema proposto.