Três pedidos de vista do juiz federal Victor Luiz
dos Santos Laus paralisaram decisões.
Tríade de Juízes da 8ªTurma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4)
*Reportagem
da Folha
de São Paulo
O ritmo das ações da
Lava Jato no TRF-4 (Tribunal Regional Eleitoral da 4ª Região) não é mais o
mesmo que precedeu o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em
janeiro.
A oitava turma do
tribunal, que chegou a julgar quatro processos da operação em novembro, só
concluiu decisão sobre um caso desde que aumentou a pena de Lula para 12 anos e
um mês de prisão.
Em parte, isso se
deve a três pedidos de vista do juiz federal Victor Luiz dos Santos Laus em
casos que chegaram a ser pautados e colocados em votação em sessões.
Os outros dois
membros da turma, o relator da Lava Jato João Pedro Gebran Neto e o revisor
Leandro Paulsen deram os seus votos, mas Laus pediu mais tempo para analisar
melhor os casos.
Não há data para que
os processos sejam devolvidos.
Desde que saiu da primeira instância, o processo
contra Lula tramitou com uma velocidade acima da média no TRF-4, o que provocou reclamações da defesa
e de apoiadores.
Depois dele, foi
concluído apenas o julgamento de recurso do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares,
acusado pelo Ministério Público de lavagem de R$ 6 milhões.
A defesa nega que ele
tenha cometido irregularidades. Delúbio teve a pena aumentada de cinco para
seis anos de prisão. Outros réus no processo também foram julgados.
O primeiro pedido de
vista aconteceu no mesmo dia, 27 de março, no processo que envolve o pecuarista
José Carlos Bumlai, amigo de Lula.
Na ocasião, Laus
afirmou que não estava convencido das acusações contra Bumlai.
No último dia 9, o
magistrado pediu vista de mais dois processos após a votação dos colegas: o de
Cláudia Cruz, mulher do ex-deputado Eduardo Cunha, e o do ex-deputado André
Vargas.
Procurado, o TRF-4
informa que o pedido de vista "é ato
personalíssimo do desembargador que quer analisar melhor o processo e não
precisa justificar o pedido".
O regimento do
tribunal diz que em qualquer fase do julgamento o magistrado pode pedir vista
dos autos, suspendendo o julgamento.
O tribunal ainda
reafirma que os três julgamentos em que houve pedido de vista já foram
iniciados.
Para a sessão do
próximo dia 30, estão previstos o julgamento de outros dois casos que chegaram
ao TRF-4 no ano passado. Um deles é o recurso do ex-ministro José Dirceu à sua
segunda condenação pelo juiz Sergio Moro, de 11 anos e três meses por corrupção
e lavagem de dinheiro, em março do ano passado.
Também entrou em
pauta o julgamento do recurso do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, condenado
por corrupção e lavagem de dinheiro.
A oitava turma
começou a apertar o passo e julgar a maioria dos processos da Lava Jato no ano
passado. De maio a junho, foram quatro julgamentos concluídos.
Depois, de agosto a
novembro, outras 11 ações foram decididas pela turma de Porto Alegre, que
revisa as decisões que Moro toma na primeira instância. Houve uma pausa para o
recesso do judiciário até o julgamento do ex-presidente Lula, em 24 de janeiro.
Em fevereiro e abril
deste ano — e, em maio, até a próxima sessão, marcada para a quarta
(23)— não houve decisões conclusivas sobre o mérito dos processos da
operação.
Além das apelações, o
TRF-4 também decide sobre outros recursos da Lava Jato, como embargos de
declaração e pedidos de desbloqueio de bens.
Este blog, Correio Buritiense, diz que se propôe a estar a serviço da verdade,mas quando se trata do governo Municipal (atual) de Buriti, nada divulga de negativo, apenas de positivo e fica defendendo o Lula, o ex-presidente não é vítima de ninguém a não ser dele mesmo.
ResponderExcluiro choro é livre ,Lula não.kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirmas o q é mesmo de positivo nesse governo? inauguração de obras feitas em outros governos? o q é pior, pra fechar kkkkk. primeira vez na história, nunca tinha visto algo.
ResponderExcluiro q era pra ser positivo virou negativo. q vergonhoso, tapa na cara
ResponderExcluircaboracha e a bolacha kkkkkk
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