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Barco à deriva com 25 imigrantes africanos é resgatado no cais de São José de Ribamar, na costa do Maranhão

Grupo estava havia 35 dias no mar.
Uma embarcação à deriva com 25 imigrantes africanos foi resgatada, na noite do sábado 19, próximo ao município de São José de Ribamar, na Região Metropolitana de São Luís. A informação é do governo do Maranhão.
Foram encontrados estrangeiros vindos do Senegal, Nigéria, Guiné, Serra Leoa e Cabo Verde, além de dois brasileiros, de acordo com nota do governo. Inicialmente, a Secretaria de Direitos Humanos havia informado que havia imigrante da Guiana no grupo. A informação foi corrigida por volta das 13h.
A Polícia Federal investiga se houve crime no transporte dessas pessoas ao país e vai avaliar a situação jurídica delas no Brasil.
Segundo a Capitania dos Portos do Maranhão, a Marinha foi avisada, na manhã de sábado, que havia um barco, supostamente com a bandeira haitiana, com 27 pessoas a bordo perto de São José de Ribamar. Foram, então, iniciadas buscas pela embarcação chamada de "Rossana".
Por volta das 19h, a Capitania recebeu a informação de que um barco pesqueiro do Ceará estava rebocando a embarcação e havia oferecido água e mantimentos para os imigrantes. Eles tentaram ir até o Porto do Itaqui, mas não conseguiram. Segundo o pescador, o barco já estava quase sem suprimentos, e "Rossana" estava em condições precárias. Eles tiveram autorização para atracar às 23h30 no cais de São de José de Ribamar.
Ao chegar ao cais, equipes do Corpo de Bombeiros, do Governo do Maranhão e das polícias Federal e Militar recolheram as primeiras informações com os imigrantes.
Lá também foram realizados os primeiros atendimentos médicos e servidas refeições. A equipe multidisciplinar do Centro Estadual de Apoio às Vítimas (Ceav) esteve prestando apoio psicológico.
O grupo recebeu atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Araçagi, em São José de Ribamar. Eles estavam com quadro de desidratação.
Em seguida, eles foram encaminhados para o Ginásio Costa Rodrigues em São Luís, onde seguem assistidos pela Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), em caráter temporário, até que os procedimentos realizados pela Polícia Federal sejam finalizados.
Por G1 MA

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