O Poder Judiciário em Coelho Neto, a 44,1 km do município de Buriti(MA),
promoveu uma reunião na sede do fórum da comarca. Na pauta, o lançamento da
Cartilha da Justiça, projeto que será implantado na rede municipal de ensino
dos municípios de Coelho Neto, Duque Bacelar e Afonso Cunha, que compõem a
comarca. A reunião contou com a participação da juíza Raquel Menezes, titular
da 1ª Vara de Coelho Neto, a promotora da infância Elisete Pereira, o delegado
Sidney Tenório, o Sargento PM Neuton, advogados, secretário municipal de
educação e diretores de escolas dos três municípios.
A Cartilha da Justiça é um material produzido pela Associação dos
Magistrados Brasileiros (AMB) e visa promover um contato direto entre
estudantes e professores do ensino fundamental com o Poder Judiciário,
possibilitando um acesso mais fácil a noções de cidadania e justiça. Por meio
de ilustrações com histórias em quadrinhos, a cartilha aborda diversas
temáticas, como separação de poderes, atribuições dos juízes, promotores,
polícia, advogados e defensores públicos, conciliação, ativismo judicial e meio
ambiente.
De acordo com a juíza Raquel Menezes, o programa da cartilha demonstra
que a magistratura está preocupada com a educação do país e quer dar a sua
parcela de contribuição. “Conheci o
projeto da Cartilha da Justiça por meio do site da Associação dos Magistrados
Brasileiros e achei muito interessante a forma de abordagem de temas tão
relevantes para as nossas crianças, buscando a conscientização delas acerca de
direitos e deveres dos cidadãos”, disse ela.
A magistrada observou que há tempos vem sendo colocado em prática na
comarca o Projeto Justiça e Cidadania - porque fazer o bem faz bem. “Através desse projeto, diversas escolas
nesses municípios que compõem a comarca já foram visitas pela juíza e
parceiros, levando informações acerca da cidadania. Estamos sempre promovendo
ações sociais e palestras junto às comunidades”, ressaltou.
Ela disse que fez contato com a juíza coordenadora da cartilha, Nartir
Weber, solicitando o envio de exemplares do material para a Comarca de Coelho
Neto. “Assim que o pedido foi atendido
fizemos uma primeira reunião com os secretários de educação dos três municípios
da comarca, os quais aderiram à ideia e demonstraram interesse em trabalhar os
temas da cartilha nas escolas”, enfatizou. A reunião, segundo ela, teve o
objetivo de apresentar o material aos diretores de escola, os quais montarão um
cronograma de execução para compartilhamento da cartilha com os alunos.
“Ainda na primeira etapa de
desenvolvimento do projeto, faremos o Lançamento da Cartilha da Justiça para os
alunos no dia 11 de agosto, com evento no Teatro Municipal de Coelho Neto,
quando teremos a apresentação de um musical que está sendo desenvolvido pelo
grupo Teatro na Escola, coordenado pelo professor Figueiredo Júnior”, relatou Raquel.
A segunda etapa consiste em visitas da juíza e parceiros (advogados,
promotores, defensores públicos, policiais militares e civis) às escolas e
visitas de alunos e professores nos órgãos representados pelas autoridades
mencionadas. Em seguida, a proposta é que os alunos iniciem produção cultural
com atividades artísticas baseados nos ensinamentos da cartilha e nas visitas
para posterior participação em concursos promovidos pelas escolas.
Sobre a cartilha - Idealizada para promover contato direto entre
estudantes e professores do ensino fundamental com o Judiciário, a publicação
faz parte do programa "Cidadania e
Justiça também se aprendem na Escola". Desde 1992, quando foi lançada,
a iniciativa já chegou a 19 estados brasileiros, atingindo 13 milhões de
estudantes. Esta nova edição traz algumas novidades, como a personagem deusa
Têmis, que também vai interagir com dilemas presentes no nosso dia a dia.
Segundo a coordenadora da revista, juíza Nartir Weber, o objetivo da AMB
é apresentar, principalmente às crianças, a importância dos diretos e deveres
como cidadãos. Por isso, a revista é indicada para todas as idades e graus de
escolaridade. “A elaboração da revista
foi extremamente cuidadosa e prazerosa, porque procuramos trazer temas de
grande importância no cenário da família, relações sociais, trabalho, direito e
deveres dos cidadãos brasileiros, numa linguagem bem acessível”, explicou a
magistrada.
*Assessoria de
Comunicação/CGJMA