Acadêmico convidou a magistrada que, na época, concedeu-lhe liberdade
condicional.
Um reencontro emocionou quem estava presente e
provou que a educação é capaz de transformar vidas. O formando do curso de
Direito da Universidade do Vale do
Itajaí (Univali), Lincoln Gonçalves Santos, ex-detento, defendeu seu
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no dia 22 de junho, no Campus Kobrasol, em
São José. Para compor a banca avaliadora, o aluno convidou a juíza Denise
Helena Schild de Oliveira, titular da Comarca da 3ª Vara Criminal da comarca da
Capital, que concedeu, na época, liberdade condicional a Lincoln em razão da
progressão de regime, para ele estudar.
O trabalho defendido pelo acadêmico intitula-se “O sistema prisional brasileiro e a possibilidade de
responsabilização internacional do país, por violação de documentos
internacionais de proteção dos direitos humanos”. De acordo com o professor do curso de Direito e
orientador de Lincoln, Rodrigo Mioto dos Santos, desde o início da orientação
eles falavam sobre a possibilidade de convidar a magistrada, ideia aprovada em
comum acordo entre aluno, orientador e coordenação do curso.
“Precisamos acreditar que a educação
transforma. Neste caso, a educação mudou uma vida. A universidade e todo e
qualquer professor, ao meu ver, tem esta missão. Demos a nossa contribuição,
agora o futuro está nas mãos do Lincoln”, afirmou o orientador.
A banca avaliadora concedeu nota 10 ao trabalho
realizado pelo formando em Direito. A juíza ficou muito satisfeita com o
convite e, de forma emocionada, enfatizou: “Nem
sempre se tem ideia do quanto é gratificante fazer justiça, abrindo caminhos e
oportunizando a ressocialização de quem esteve à margem da sociedade”.
*Do site da Univali
Emocionante!
ResponderExcluirEmbora não seja tão divulgado, a grande maioria dos que tem direito a esse benefício(liberdade condicional), procuram aproveitar da melhor maneira. Porém, os meios de comunicações só mostra aqueles que a desrespeitam, tendo uma ideia distorcida de que esse benefício não funciona. Apenas uma pequena minoria volta a transgredir.
A magistrada deve estar muito orgulhosa!
Neste caso, todos ganharam.
É 100% verdade seu Leandro
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