A invasão ao Facebook de Eduardo Cunha leva a duas conclusões: a zoeira
não tem limites (“o que a Suíça tem de
melhor: chocolate, queijo ou banco?”), bem como a cegueira cúmplice de
evangélicos.
A quantidade de votos de que Deus o ilumine é chocante, juntamente com
milhares de “améns” e louvações variadas.
Cunha é o sujeito que, com a ficha corrida que tem, se descreve nas
redes sociais como “evangélico,
economista, defensor da vida, da família e do RJ”.
A família, sabe-se agora mais do que nunca, é a dele. O silêncio das
lideranças religiosas sobre o presidente da Câmara mostra como, embora decorem
os versículos mais obscurantistas da Bíblia, eles não dão a mínima para
mandamentos como “não roubarás”.
O neopentecostalismo celebra a riqueza e Eduardo Cunha é um símbolo da
prosperidade. Como ele chegou lá é um detalhe. Se picaretas como o pastor Marco
Feliciano, por exemplo, pedem o cartão de crédito das pessoas no púlpito, qual
o limite moral dessa gente?
A mitologia da humildade e as palavras de Jesus Cristo sobe a pobreza
não fazem parte da liturgia dos pares de Cunha. Não à toa, suspeita-se que ele
lavava dinheiro através de sua igreja.
Jesus se manifestou diversas vezes contra o amor ao dinheiro e contra a
ganância. Não faltaria, portanto, assunto para esses religiosos em seus cultos.
Eduardo Cunha é um caso pedagógico, entre outras coisas, de onde a ganância
desmedida leva um sujeito.
No entanto, evangélicos preferem dizer que Cunha precisa de apoio porque
ele é, afinal, um deles. Uma estrela da bancada. O homem que promove cultos
numa afronta ao estado laico. Um herói.
Dane-se o Brasil. Dane-se, ao fim e ao cabo, Deus. Muito mais importante
do que a ladroagem de um dos nossos é combater os gayzistas, os abortistas, os
comunistas (e aquele rapaz gato que deixa o bispo ma-lu-co).
Cunha deveria ser um embaraço para os cristãos, já que ele montou na fé
para construir sua carreira. O fato de nenhum líder evangélico se manifestar
claramente sobre o colega é sintomático: Eduardo Cunha é espelho e não exceção.
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*Sobre o
Autor: Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi
fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São
Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro
Rodas.
Tremenda falta de carater..ele ñ é santo so pelo fato de ser evangelico.Existe sim uma frustaçao maior quando vemos um ""religioso""seja evangelico ou catolico envolvido nesse tipo de coisas.O q agente ta vendo de escandalos envovendo religioso,pastor e padres usando dinheiro d igreja p beneficio proprio outro q é pedofilo etcs,nao é brincadeira.Acho q ele vao naquele ditado,faça o q eu digo mas,nao faça o q eu faço.!!Por essas e outras ñ freguento nenhuma igreja, tenho certeza q isso nao mi faz melhor nem pior q os outros.
ResponderExcluirVerdade amigo! Hoje em dia sinto vergonha do evangelho.
ResponderExcluirSE ENVOLVEU COM A POLITICA, PRA MIM PERDEU O CARATER SE JA TINHA ANTES... QUERIA VER ESSES VERMES GANHANDO UM SALARIO MINIMO NESSE RAMO DESGRAÇADO, NENHUM QUERIA SEGUIR, IAM TODOS PROCURAR TRABALHAR!
ResponderExcluirMÁFIA PURA!!!
ResponderExcluirCristo alertou contra os falsos profetas, de lobos disfarçados de cordeiros, peça a discernimento, sabedoria e livramento de pessoas dessa estirpe e dessa sucia de malfeitores,nem todo evangélico é sem escrúpulo, é preciso separar o joio do trigo.
ResponderExcluirCristo alertou contra os falsos profetas e dos lobos disfarçados de cordeiros, peça a ele sabedoria e livramento de gente dessa estirpe, dessa sucia de mal-feitores,ressalva-se nem todo evangélico é i escrupuloso e sem caráter de medido.
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