Mapa da Gestão Fiscal - Veja
no mapa o índice de Buriti que mede eficiência de gestão fiscal da prefeitura.
Levantamento
realizado pelos jornalistas Alexandre Rodrigues e Wilson Tosta, do jornal O
Estado de São Paulo, baseado no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), criado
pela Federação das Indústrias do Rio e divulgado oficialmente no sábado, 17, com
o objetivo de medir a qualidade da administração financeira dos municípios
brasileiros, indica que apenas 2% dos municípios no País tiveram boa
administração financeira.
O Indicador IFGF mostra que duas em cada três cidades viveu situação
difícil ou crítica em 2010. Despesas elevadas com funcionários públicos, receita própria
reduzida, investimentos escassos ou até inexistentes são os principais fatores
que levou 63,5% das cidades brasileiras a viver situação difícil ou crítica naquele
ano.
Analisando
os dados fornecidos pela Firjan e pelo Estadão, o Correio Buritiense observou
que Buriti tem índice IFGF de 0,4676, o que o coloca no grupo de municípios em
situação de dificuldades em termos de administração financeira.
Quase metade
dos municípios (2.302, ou seja, 43,7%) ganhou Conceito C - Gestão em
Dificuldade. Outras 1045 cidades (19,8%) levaram nota D - Gestão Crítica.
O IFGF vai
de 0 a 1 - quanto maior, melhor a situação financeira da prefeitura - e
divide-se em quatro conceitos:
Grupo A (Gestão de Excelência), para municípios com índice entre
0,8 e 1;
Grupo B (Boa Gestão), para valores entre 0,6 e 0,8;
Grupo C (Gestão em Dificuldade),
para a faixa de mais de 0,4 e 0,6;
Grupo D (Gestão Crítica), para a faixa de zero a 0,4.
Mais de 4,3
mil prefeituras, entre elas Buriti, dependem excessivamente dos repasses de
estados e municípios.
Dez anos
após a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000), o
IFGF Brasil, com a média obtida pelos municípios pesquisados, chegou a 0,5321 -
1,9% a mais do que o 0,5221 atingido pelo indicador em 2006. O resultado de
2010 coloca o IFGF nacional no nível de Gestão em Dificuldade.
O economista Guilherme Mercês, da Firjan, lembra que os municípios com contas saneadas têm maior capacidade de investimentos e destaca que a boa infraestrutura é um dos principais atrativos de investimentos produtivos, ao lado dos benefícios fiscais. "Quem tem melhor infraestrutura é quem atrai mais empresas, por isso as prefeituras precisam investir", afirmou.
Para ler mais sobre o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) e o levantamento feito pelo Estadão clique aqui
O economista Guilherme Mercês, da Firjan, lembra que os municípios com contas saneadas têm maior capacidade de investimentos e destaca que a boa infraestrutura é um dos principais atrativos de investimentos produtivos, ao lado dos benefícios fiscais. "Quem tem melhor infraestrutura é quem atrai mais empresas, por isso as prefeituras precisam investir", afirmou.
Para ler mais sobre o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) e o levantamento feito pelo Estadão clique aqui